domingo, 2 de dezembro de 2012

Vou Provar Que Te Amo


Queria dedicar este capítulo a uma pessoa muito especial, uma pessoa encantadora, e mais que uma amiga, uma reína!! Obrigada pelo apoio, obrigada pelas tuas palavras, obrigada pela tua amizade, obrigada por seres como és, obrigada pela tua fic e obrigada por tudo BEATRIZ ALMEIDA <3 Te adoro mi reína!

"Vou provar que te amo!"

Se eu respondesse á minha avó já sabia que ia dizer mais do que realmente devia, eu era direta e não tinha medo de dizer o que me estava na cabeça independentemente da sua idade, tamanho ou feitio e apesar de ser a minha avó e de a amar muito, eu ia responder. Ele podia ter muitos defeitos mas era o homem que eu amava e eu iria dizer-lhe isso mesmo, mas ele faz-me sinal para responder e eu deixo, embora com medo, ele iria ter mais cuidado nas palavras que eu mas tinha medo que a minha avó não gostasse dele depois do que ele dissesse mas confiei nele e deixei-o fazer, de certeza que teria mais atenção que eu com as palavras e o modo com que o fazia:
-Sabe dona Maria.- Sorriu e desviou pouco o seu olhar para o chão, um sorriso envergonhado. – A senhora pode ter toda a razão do mundo por ser baixinho e por não saber falar bem português mas a senhora não devia julgar-me, porque embora tenho defeitos isso não me impede de amar a sua neta e a dar-lhe todo o meu amor. E devia estar mais preocupada com ela que está deitada numa cama de hospital depois de um desmaio e não com o seu namorado, porque embora nos amemos, o mais importante neste momento é ela e só ela. Não eu!- enquanto falava sobre mim apontou para mim e no final apontou sobre o peito e enquanto acabava de falar, referindo-se a si, apontou para o seu peito e quando terminou sentou-se na cadeira que estava no meu lado esquerdo e deu-me a mão e trocamos olhar e a minha avó respondeu:
-Vocês ainda são muito novos para saber o que é amar. – Até podia ser verdade que eramos novos e podíamos não saber o que era amar mas gostávamos demasiado um do outro para desistirmos sem lutar, e o sentimento que nos unia era forte, tão forte que podia perfeitamente ser amar, ser um amor apaixonante, e eu não acreditava muito que a idade influenciasse um sentimento, ou forma de estar na vida e amar era uma forma de viver a vida. Nós eramos maturos o suficiente para saber o que sentíamos e eu estava disposta a viver tudo aquilo e depois de chegar a esta conclusão foi a minha vez de responder:
-Eu gosto muito de ti avó mas tens de compreender que eu gosto dele e é de mim que ele gosta. Podes ter razão podemos ser novos mas para amar não existe idade, existe apenas maturidade e não sei se já entendeste e isso temos nós dois. Gostava de ter o seu apoio mas já vi que não vai acontecer e daqui a uns tempos depois de nos conheceres melhor e ao que nos une vais dar razão.
-Isso é tudo muito bonito, também dizias gostar do Francisco e olha acabou cada um para seu lado. Quero ver se daqui a uns tempos me vais dar razão ou não. – O Nicolás apertou-me a mão mas decidiu não responder e eu respondi.
-Com o tempo veremos quem tem razão. – Dei por concluída a conversa, e a minha avó respondeu-me:
-Bem Rita vou indo que ainda tenho que ir ver da tua tia e dos teus pais. – Aproximou-se de mim e deu-me dois beijos, cada um em sua bochecha e eu retribui tirando as mãos das mantas e eu recompensei-a tocando-lhe na face e respondendo do mesmo modo com beijinhos. Depois o Nicolás levantou-se e deu-lhe dois beijos, cada um em sua face e segredou-lhe algo, mas num tom de voz bastante baixo, talvez para não ouvir, talvez só para ambos saberem o que ele disse. A minha avó foi ter com o meu irmão e despediram-se e ela foi ia em direção á saída para se ir embora e o Nicolás acompanha-a até á porta. Ele senta-se novamente ao meu lado e eu pergunto:
-Osvaldo Nicolás Fabián Gaitán que é que disseste á minha avó?- Eu sabia que ele não tinha feito nada de mal mas era o meu lado curioso a falar e talvez ele não me dissesse, o que era o que eu mais esperava mas acabou por me dizer:
-Prometi-lhe que vos ia demonstrar que te amo. – Deu-me a mão e deu-me um beijo nos lábios sentido e passado alguns segundos oiço uma voz tossir, só podia ser o meu irmão e entre a união nos nossos lábios eu não resisto e começar a sorrir, separo os nossos lábios e pergunto:
-Então maninho que foi? – Olhei para ele que estava quase deitado no sofá e ele olha-me com ar muito admirado e responde:
-Estás a olhar para a pessoa errada, não fui eu que tossi propositadamente, olha para ali. -Apontou para a entrada do quarto onde estava o meu pai e continuou.- Mas já que interrompi o vosso mel aviso já que vou ao bar e á casa de banho, estou a sentir-me a mais. – Dito isto levantou-se e foi para fora do quarto sem cumprimentar ou dizer alguma coisa ao meu pai, sim era ele que tinha tossido propositadamente e que me fez separar os meus lábios e do Nicolás e depois de o meu irmão ir embora diz:
-Vinha só avisar que encontramos a tua avó no caminho e vinha ver se estavas sozinha senão eu ou a tua mãe tínhamos que ficar aqui e não levá-la os dois, mas já vi que estás bem acompanhada e mais não digo. Já voltamos!- Dito isto virou costas e foi embora, o que me fez sorrir a mim e ao meu namorado e voltamo-nos a olhar cumplicemente, claro que voltamo-nos a beijar mais muito mais sentido, era as saudades a falar mas voltamos a ser interrompidos por uma tosse repentina e eu separo os nossos lábios outra vez e respondo:
-Que foi pai? – Mas mal olho vejo que é o meu irmão que responde:
-Vinha só pedir dinheiro mas já vi que estão muito ocupados e que vou morrer de fome.
-Como podes ver fui internada e tiraram-me tudo, lamento.- Mas mal digo isto o Nicolás tira a carteira do bolso traseiro das calças e dá uma nota de 10€ ao meu irmão.
-Puto eu sei que não é muito mas por enquanto dá. Se for preciso mais diz-me que vou buscar dinheiro. – Mas dá a nota o meu irmão agradece e vai embora mas eu digo:
-Não me sinto bem que gastes dinheiro connosco, desta vez desculpo porque é para o Diogo comer mas não quero que se repita e quando chegar os meus pais eles devolvem-te.
-Tontinha não me importo de gastar dinheiro com vocês, se o faço é porque não me importo de o fazer. E não vou aceitar se os teus pais me derem o dinheiro. E se não quiseres eu não gasto dinheiro, prometo. – Dito isto beijou-me, mas um beijo muito intenso e desta vez sem interrupções. E eu sussurro-lhe entre beijos:
-Amo-te meu rei. – E abracei-o.
-Amo-te mí reína. – E deu-me um beijo no canto dos lábios que me fez estremecer o corpo todo e me fez corar, éramos namorados mas ele mexia comigo como se ainda fosse o primeiro dia.
Os dias seguintes passaram a correr e eu tive alta do hospital mas nos dias seguintes tinha de ter muito cuidado e depois de ouvir as mil e uma recomendações dos médicos e enfermeiros fui finalmente até minha casa, mas como era próximo da hora do jantar, e por meu pedido fomos jantar fora, mas um restaurante que tinha curiosidade em provar e assim conhecia a minha família conhecia um pouco mais da cultura do meu homem. Um restaurante de comida argentina, e como havia um bem perto do hospital decidimos ir até lá: La Parrilla, onde passamos bons momentos cheios de conversa e a provarmos diversas especialidades daquele país: empanadas argentinas, o conhecido churrasco argentino, alfagor e os homens ainda comeram um pouco de locro.








Empanadas Argentinas


Depois de terminarmos o jantar decidimos ir até casa, todos queriam que eu descansasse mas eu não estava minimamente cansada, passei 3 dias deitada numa cama e sem me deixarem fazer nada então peço autorização para ficar a passear mais um tempo pelo Parque das Nações com o meu namorado, os meus pais acabam por me dar mas impõe uma condição: teria de estar em casa antes das 4h, o Nicolás prometeu que assim o faríamos. Ainda tentei convencê-lo a irmos até a um bar para nos divertirmos um pouco mas ele não quis e como prometi aos médicos, aos enfermeiros e aos meus pais que teria cuidado acabei por dar razão ao também receio do Nicolás e ficarmos só por um passeio a pé por aquela zona bastante agradável. Depois de andarmos um pouco, sentamo-nos á beira-mar com uma vista deslumbrante.













Sentamo-nos num banquinho junto ao rio e vislumbramos aquela vista extraordinária, estávamos abraçados a olhar para o horizonte e eu pergunto:
-E se não conseguires provar á minha avó que me amas?
-Não te preocupes com isso amor, é importante que a tua avó goste de mim claro mas é ainda mais importante que tu saibas que gosto de ti e isso eu sei que tu sabes.
-Do mesmo modo que eu gosto de ti, do mesmo modo que eu te amo assim deste jeito.- Aconcheguei-me nos seus braços e juntei as minhas pernas ao meu corpo, coisa que fez o Nicolás cobrir o meu corpo dando-lhe mais calor num abraço forte e sentido. – Sabes? Acho que do mesmo modo que tu me provaste que me amas tu também mereces que te prove o que sinto por ti. – Beijei-o e decidi começar a preparar uma surpresa. 

Qual será a surpresa que Rita fará a Nicolás? 
Será que Nico conseguirá provar á avó dela o que sente? Será que a relação vai resultar?


4 comentários:

  1. Olá :D

    AMEI tudinho!!!

    Primeiro muito obrigada pela dedicatória, és a minha mais que tudo... xD
    Segundo amei o capítulo e fiquei com o meu nível de curiosidade no máximo. Quero muito saber que surpresa é essa da Rita e como é que o Nico vai provar á avó da Rita que a ama e espero que a senhora aceite finalmente o namoro deles.
    Por último quero o próximo rápidamente.

    Beijinhos
    Beatriz

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    1. Muito, muito obrigada pelo elogio mí reina :)

      És tão querida minha GIGANTE AMIGA <3 Já tive umas ideias para a surpresa mas nada de extraordinário ainda não encontrei "a" surpresa.
      O Nico vai fazer de tudo para cumprir com o prometido, afinal é a avó dela!! Quanto á avó não posso adiantar mais nada, têm de aguardar pelos próximos capítulos...
      Não te preocupes que vou fazer tudo para publicar brevemente, só porque pediste e os teus desejos são ordens.

      Beijinhos,
      Rita

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  2. Amei!!! <3
    Mais, por favor...
    Beijinhos :*

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    1. Obrigada pelo elogio!
      Vou tratar de o escrever rapidamente e publicar mas é complicado tenho uma semana atarefada :/

      Beijinhos, Rita

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