sábado, 22 de setembro de 2012

Quase Impossível”
Querido Diário, 23 de Setembro de 2012


Ainda agora depois de o escrever me parece estranho… “Querido Diário”?! Mas a minha irmã mais nova ofereceu-me isto e disse-me que também ela escrevia no dela, fiquei comovida. Disse-me que dentro de algum tempo me lia o dela, mas fez-me jurar segredo sobre o que escrevia, jurei e ela ficou muito contente, começou a falar sobre a escola, os amigos e o entusiasmo do novo “amigo diário”. Como cumpro sempre o que digo também vou escrever, a Mariana vai-me pedir para também ler e é o que vou fazer. Como a minha prima também começou a escrever também puxou para que começasse a escrever. Não tenho grande queda para esta área mas seja o que Deus quiser…
Sou a Raquel e tenho 17 anos e vão descobrir mais sobre mim com o que vou escrever nas próximas folhas… Começando a falar sobre o meu dia: acordei eram 8:30 porque 1 hora depois a Rita estava á porta do meu prédio para seguirmos para o Estádio da Luz.
  Roupa que a Raquel utilizou para ir á sessão de autógrafos no Estádio da Luz
Pelo caminho ouvimos a música que a vidrava ultimamente: Don´t Wake Me Up de Chris Brown, eu ouvi cantar a música:
“Dear Beloved
If this love only existing in my dreams
Don’t Wake Me Up”
Ela cantava com emoção, quilo toca-lhe no coração e eu via-o no seu olhar. Apesar de não gostar de a ouvir cantar deixei-a continuar, estava a descarregar as emoções dos seus amores e de mais um que tinha falhado, embora não o admitisse eu sabia que o Gonçalo ainda lhe tocava e magoava. Cantamos juntas o refrão: “Don´t Wake me Up” uma série de vezes. De seguida falamos um pouco sobre os amores, a escola, ela não gostava de falar sobre os seus amores, eu falei sobre o meu amor, sobre a minha desilusão.
Ela não queria falar e não insisti, talvez um dia eu lhe faça chorar, ela ainda não deitou para fora tudo, nisso somos cúmplices, eu sofro mas não quero chorar. Entretanto chegamos ao sítio: o Estádio da Luz. Ela estacionou o carro e seguimos até á loja do Benfica, eu ia comprar um cachecol com o nome Garay e o seu número 24. Mas estava esgotado, é o que dá ter um ídolo tão apreciado pelo sexo feminino :b Fui então á procura de outra coisa, apaixonei-me pela nova camisola do Benfica e comprei-a, fiz um pequeno mimo para mim. Pedi o número 24 e quis gravar algo original no nome então pedi “Q. Garay” podia ter pedido “R. Garay”, claro que o R era do meu nome mas pedi um Q, porque ultimamente todos me chamam Qeu. A Rita gostou e achou original. Passeamos mais um pouco e depois fomos para a sessão de autógrafos. Que emoção! A Rita foi para a fila do Gaitán e eu fui para a fila do Garay, aquele homem parece tão misterioso, tão sexy, como jogador é perfeito, é um argentino e basta como diz a Rita! Á minha frente estavam duas raparigas que eu conhecia e bem: a Telma e a Bárbara. A primeira e segunda melhores amigas. Falamos e o tempo lá passou a correr, a Rita já estava á minha espera e apenas tinha algumas raparigas á minha frente. Assim que o vi ele sorriu e disse:
-Olá cariño. Que fã muy bonita tenho… -sorri e falei:
-Aposto que dizes isso a todas. Mas eu não sou qualquer uma sim?! – dei-lhe a camisola e ele assinou: “Para uma fã difícil. Ezequiel Marcelo Garay”. Assim que vi aquilo sorri, pelo que vi dele nunca assina com o nome todo. Vesti a camisola por cima da roupa e virei-me de costas para ele e ele falou:
-Cariño, eu não me chamo Q. Chamo-me Ezequiel. Vê lá se mudas o nome na camisola. – voltei-me imediatamente para ele e falei:
-Cariño, oh que raio que tu disseste, estamos em Portugal por isso fala português, diz-se carinho e já recebi elogios mais bonitos que isso mas não de um homem deste calibre – sorri e olhei-o olhos nos olhos. Depois fiquei séria e falei:
-Quem te disse que é do teu nome o Q?
-Na tua camisola está o número com que jogo no Benfica. Segundo está aí o meu nome bem explícito Garay, estamos em Portugal e o meu nome é argentino, logo não é difícil de adivinhar que sou eu… -Levantou-se e olhou-me olhos nos olhos, respondi:
-O Q é de Que, a minha alcunha porque me chamo Raquel…E tens razão esse Garay na camisola é do teu nome. –sorri virei costas e fui embora. As minhas 3 amigas já me esperavam, tinha combinado ir passear ao Colombo com elas como notei a Rita um pouco triste, como já sei que ela em baixo precisa de espaço não a convidei, disse-lhe apenas que ia com a Bárbara e a Telma. Fizemos—nos ao caminho e passeamos durante um bocado. Assim que decidimos ir embora, recebo a chamada da Rita que ia jantar com um amigo e com um amigo do amigo e queria a minha companhia, aceitei claro. Apanhei a Rita no carro que por sua vez não era o carro dela.

O condutor era totalmente surpresa para mim... Era pois, nem mais nem menos que Nicolás Gaitán! Pensei realmente esta miúda consegue tudo o que quer, poderosa! Não lhe perguntei nada, preferia deixar as minhas dúvidas que eram mais de 100 e apenas seguir viagem. Eles falaram durante a viagem e eu fiquei apenas calada ouvindo tudo parecia o Artur naqueles jogos cuja equipa adversária nada ataca: era mera espectadora. E chegamos a um local onde estava nem mais nem menos que “aquele” amigo do Gaitán…

Qual será o “aquele” amigo de Gaitán?
Qual será a relação dele com a Que? Como corre o jantar?

2 comentários:

  1. Olá!
    Bem, a Raquel não treme! Eu cá tremia xD
    "Aquele" amigo do Gaitan... Ui nem imagino quem seja xD Mas talvez aposte naquele que tem parte do seu nome na camisola da Raquel xD
    Espero o proximo!

    Beijo
    Ana

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  2. Oi :D
    A Raquel é fresca, é... :b
    Adorei! Quero o próximo rapidinho, sim? :)
    Beijinhos
    Joana

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